Poemas : 

Imbecilidade.

 
Eu sinto o silêncioso e o vázio contido

Com o pensamento explodindo pra fora

Eu vejo como não veria

O que me devo entender

Entendo de dentro o que a boca

Devia sempre dizer

Perto é de longe, amor é cego

Não sei porque sei, sorrir é amor

Os cegos vêem, mais não enxergam

Aqui estou, onde o silêncio grita

A voz coxixa o rabixo do olhar

Sou mais um punhado

de curiosidades ao acaso

Que me atormenta

a realidade solta do que faço

As idéias que subjulguei


Fechadas na mente


Expostas sobre a dor


Geladas a baixo grau


Em relação ao amor


Em subscrição ao coração


Com o cérebro friu e tinguido


Roxo e bem atraido a um singelo


Tempo sem tempo

O subsídio que transcreve o tempo

sobre o vencimento que foi imposto a nós

e a hístoria que criamos

na qual iremos perpetuar

para sempre

A esperança é um alvo do abismo

Sem rumos, aos lúdicos e únicos

Caminhos dos selvagens

É um mundo sem visão

Onde o grito só nos seduz

Se ecoando num sonho fútil

Que o significado é inútil

A todas as médias que conduz

Assimilar-se no sonho, uma vida
Pode-se simular a imaginar o infinito

Uma sombra tomada pelo raio de luz

Torna-se um segundo se quiser

Uma linha pode-se ser uma vida

É um horizonte do personagem

Uma cura diante do orgulho

Julgar, apreciar, isso que me permite

Dar origem ao ofertar minha imaginação

 
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Beto
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