Poemas : 

Mar de Espinhos

 
Mar de espinhos
Onde meu sangue vagueia
Onde morrem adivinhos
Onde encontro desgraça alheia

Petrificado
Amarrado a uma rocha
Ventre rasgado
Iluminado por uma tocha

Adeus sangue
Veias já vazias
Adeus carne
Que de mim saía

Ai, adeus vida
Preso em mar de espinhos
Espinhos são triste saída
São o meu sangue em vinho

Quando fui levado
Lamentei o sofrimento
Alheio, desgraçado
Ainda hoje é tormento

Mas consegui
Ver os sonhos naquele fim
Os horrores que vivi
Não vieram de mim

Os espinhos foram
E decerto não voltarão
Caminho formaram
No meu coração

Adeus tristeza
Ano Novo a chegar
É um adeus à velha vida
Novos momentos para sonhar


Pedro Carregal

 
Autor
PedritoDomus
 
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