Poemas : 

JOGOS

 
JOGOS
 
JOGOS

Arranquei a coroa do rei
das cartas do baralho.
Em efeito dominó caíram
por terra meus credos.
O muro de Berlim há muito
foi destruído e continuo viva,
armazenando dados no meu
cérebro que responde aos
estímulos sem vacilar: _ Sete!
Sete vidas como os gatos ou
sete chances para tentar ser
feliz?
Olho o relógio e o cuco atrevido
dá uma piscada, é hora de tirar os
quadris do assento.
Quiçá um novo amor possa
encontrar.
Vou cavalgar o cavalo do rei,
dar um xeque mate na indecisão.
É hora de me assumir, sou uma
dama e no jogo da vida o que mais
quero é amar!


"A vida de um poeta é como uma flauta na qual Deus entoa sempre melodias novas." (Rabindranath Tagore)
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http://taniamarapoesias.blogspot.com


 
Autor
Tânia Mara Camargo
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 06/02/2011 02:22  Atualizado: 06/02/2011 02:22
 Re: JOGOS
Belíssimo, cavalga o cavalo real, destrona o rei, mantenha-se firme, assuma tua condição de mulher e ama!


Enviado por Tópico
GeMuniz
Publicado: 06/02/2011 02:40  Atualizado: 06/02/2011 02:40
Membro de honra
Usuário desde: 10/08/2010
Localidade: Brasil
Mensagens: 7283
 Re: JOGOS
Oi Tânia. Gostei desse jogo de cartas seu. Realmente a vida está aí para ser jogada e já que a coisa é essa melhor dar a mão ou cortar o baralho... rs

Um beijo


Enviado por Tópico
Karla Bardanza
Publicado: 06/02/2011 05:35  Atualizado: 06/02/2011 05:35
Colaborador
Usuário desde: 24/06/2007
Localidade:
Mensagens: 3263
 Re: JOGOS
É isso ai lindona!

Beijo


Karla B

Enviado por Tópico
Sergio de Sersank
Publicado: 06/02/2011 05:53  Atualizado: 06/02/2011 05:53
Super Participativo
Usuário desde: 13/01/2010
Localidade: Londrina-PR BRasil
Mensagens: 159
 Re: JOGOS
Interessante seu poema, Tânia. Faz sentido essa (re)tomada de posição diante das circunstâncias que a vida nos coloca. Melhor mesmo é deixar cair, por inconsistentes, como cartas do baralho, em efeito dominó, as nossas infundadas crenças e superstições... Assumir nossa condição de peças importantes no xadrez da vida e dar um xeque-mate na indecisão.
Gostei mesmo.
Parabéns!
Sergio