Poemas -> Amor : 

Polaridade vertida

 
Contigo perdi o Norte
Polaridade introvertida
Agulha magnética rodopia forte
Na procura de ti em luta ferida

Por ti desnorteiam pombos
Marés gravitam sem período
Os pássaros dormem aos tombos
Caem dos barómetros lágrimas de mercúrio

Relógios incapazes de contar tempo
Batem dessincronizados os sinos dos templos
Animais iniciam viagens, migram, partem à frente
Só depois o coração sai, na procura do teu quente

O marear cheio dos olhos
Tremem as luzes dos barcos ao fundo
Piscam tão distantes do passado em horizonte
Como estrelas das noites seguras no verão quente


 
Autor
Deepmoon
Autor
 
Texto
Data
Leituras
851
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.