Sonetos : 

SEM REMÉDIO

 
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Meu tempo decifrando este vazio
Porquanto a própria vida sonegasse
O quanto se traduz e noutra face
Revejo cada verso que hoje crio,

O céu se anunciando mais sombrio
O vento noutro tanto mergulhasse
Gerando o que se queira e já se trace
Tornando o coração, velho vadio.

E brindo com meus sonhos, poesia
Que tantas vezes queira ou poderia
Vencer o medo atroz em dor e tédio,

Buscando algum alento sem proveito
O quanto ainda tento; eu bebo e aceito
A vida já sabendo sem remédio...
 
Autor
MARCOSLOURES
 
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