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ERRANTE DAS NOITES

 
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ERRANTE DAS NOITES
 
ERRANTE DAS NOITES
(Jairo Nunes Bezerra)

Não sei onde andarás nas enegrecidas noites,
Com quem ou deveras sozinha...
Só sinto das saudades de ti os açoites.
Azucrinando a cabeça minha!

E meditativo caminho pelas ruas solitário,
Distanciado dos teus afagos de outrora...
E os meus olhos sempre das estrelas visionários,
Permanecem fechados agora!

E é no final de prolongado anoitecer,
Que os mesmos olhares ansiosos pra te ver,
Mais vezes eles permanecem fechados!

É quando regresso ao meu pequeno ninho,
Onde vegeto sozinho,
Com o coração saltitante e desolado!

 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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