Luso-Poemas
 
Prosas Poéticas : 

Devaneios

 
Semi encarquilhado
Em dorso errante
Passos arrastados
Ohos profundos
Lagos lacrimejantes
A pele ressequida,e fria
Misterioso
o seu interior
O seu balanço é neutro
Filtra os pensamentos
Sem saber o que restou
Para o que viveu
E se sabe não o diz
Eterno aprendiz
Jamais o decifrei
Agora resta a penas
A sensação vazia
Do que houve entre nós
E uma ponta de saudade
Que acontece a certos pais
Que acontece a certos filhos
Rubens

 
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rubens j.de Oliveira
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Enviado por Tópico
goretidias
Publicado: 02/10/2007 12:11  Atualizado: 02/10/2007 12:11
Colaborador
Usuário desde: 08/04/2007
Localidade: Porto
Mensagens: 1237
 Re: Devaneios
De qualquer forma, melhor recordar o que houve do que não ter o que recordar!
Muito bonito este texto!
Um abraço

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