Para Deise
Brigo com o tempo agora                                                                                                                                                                Plantando acácias no meu jardim...                                                                                                                                                                                  Ensismemado pelas lembranças do teu sorriso,                                                                                                                           do teu olhar, as vezes perdido no além                                                                                                                                             E as águas dos rios que transbordam                                                                                                                                                     Exaurindo amor, amor em cachoeiras infindáveis                                                                                                                              Destroçam o meu corpo,                                                                                                                                                                       transformando-me em uma subparticula,                                                                                                                                                      em um nada do nada....                                                                                                                                                                   O amor até que insiste                                                                                                                                                                               Mas o rosto, como um trem que já partiste-te                                                                                                                                    Já choras, e a flor                                                                                                                                                                                       deflora a lua fora de hora                                                                                                                                                                 Como diz Pessoa, da criança que choras e                                                                                                                                                  que ficou na estrada   do outrora...                                                                                                                                                  Valerás   quebraste-te  - O Cristal de Acromo?                                                                                                                                     Amar-te, meu amor na ilusão do desamor                                                                                                                                            da sua ramagem juvenil!                                                                                                                                                                                  Fui e vou chamá-la de:
Amor!...
                                                                                                                                    
Edvaldo Albino

 
                
Edvaldo Albino, baiano de Salvador é educador, atua como coordenador de ensino no ITEBA em Salvador. Tem poemas e artigos publicados em alguns sites no Brasil. Amante da poetica de Florbela Espanca em Portugal e de Mario Quintana no Brasil entre outros.