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ALHEADO PELO TEMPO

 
Tags:  poeta  
 
Quando chega o anoitecer,
Logo surge a escuridão...
Sem o sol pra me aquecer,
Caminho para perdição!

E nos cabarés efervescentes,
Em que falso amor predomina,
Eu, triste poeta, viro irreverente,
Desprezando até as rimas!

Mais vinho tinto seco me inebria...
Esquentando-me na noite fria,
Que promete ser promissora!

E elas, profissionais do sexo (sorridentes),
Esfumaçadas... De amores sempre carentes,
Vêem no poeta a fonte salvadora!


 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
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