Luso-Poemas
 
Poemas : 

Mentiras ao desbarato

 
Não me agarrem pela mão
nem tapem a minha boca,
pois sempre direi que não
a tanta opressão louca.

Gritarei até que possa
na palavra que escrevo;
mas tentar fazer mossa
a isso não me atrevo.

É nas coisas mais lindas
na verdade e justiça
que a sociedade sente.

Nas mentiras desavindas
enfurece cada liça
contra aquele que mente.


António MR Martins

2011.08.02

António MR Martins
Tem 12 livros editados. O último título "Juízos na noite", colecção Entre Versos, coordenada por Maria Antonieta Oliveira, In-Finita, 2019.
Membro do GPA-Grupo Poético de Aveiro
Sócio n.º 1227 da APE - Associação Portugues...

 
Autor
António MR Martins
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
795
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
Infrequências
Na profundeza de todas as águas
palidez mórbida
Pelo teu rosto
Apocalipse
Aleatórios
Insónia da eloquência
Essa tua luz
preparo mental
Rumo sem distância
Salpicos de vidas
Favoritos
Inquietações da alma
Sede de ti
Alentejo, o ninho da liberdade
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
JOSÉMANUELBRAZÃO
Publicado: 02/08/2011 22:12  Atualizado: 02/08/2011 22:12
Colaborador
Usuário desde: 02/11/2009
Localidade: Lisboa, PORTUGAL
Mensagens: 7775
 Re: Mentiras ao desbarato
António, que soneto pertinente!

Abração do ZÉ

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre