Poemas : 

Longe de ara - Lizaldo Vieira

 
Longe de ara - Lizaldo Vieira
Longe de casa
Da vidinha mansa
Da conversa fiada
Minha gente
Deixe de bestagem
Sou todo pé na estrada
Até logo
Já vou embora
Ja to cum dô de cotovelo
Das festanças de forró
Pé serra
Cumê fejão verde cum carne de bode
Catar pioio em gente miuda
E catucar bicho no pé
Em seu louriva
Pra minha ara vol voltar
Lá o clima tem tempo certo de chegar
Sei quando seco
E quando tá pra moiar
Terra dos cajuieros e papagaios
Onde a qualidade de vida mora
Quero rever ze tramela
Ver arara tagarelar
Tirar caja e caju no pé
Frutae cheirosas
Gostosa de comer
Vou rever a fausto cardoso
Rua da frente
Arterias de todos
Coisas lindas de apreciar
Meu jardim da terra do condor
Vou te regar
Te proteger
Bela ara
Tão jovem
Tão bonita
Pequena
Amada morena
Traçado mágico de pirro
Lá está
No nordeste
Tem em você
Um feitice que faz tudo endoidecer
Ao seu redor
Jóinha do atlântico
Namoradinha do Siriipe
Você não tá só
Nenhum sergipano
por mais que rode o mundo
Jamis vai te esquecer
Só você
Tens um que de carinho
Em cada beco
E viela
Suas cores
Seu povo
Seus tons e sons
EMNOBRECEM a vida
Curto demais cada bosque de mangue
O rio poxim
A atalaia
Atraçoes de todas as vidas
Que todos gostam
Varorizam
Retornam
Volta pra lamber o tacho
Do doce de caju
Beber de tua água
Cultura
Ou sugar o cheiro bom de mangaba madura
Ao amanhcer
Papagaio falador
Tá de prova
Joia rara
É arara
Do meu Sergipe
Ate rima com siipei
De luar magesto
Beijando as águas mornas
Morenas
Na ivo do prado
Aracaju
Quente
Corpos suados
Do forró caju
Meu torrão bom
Lindo de se amar
Tem caboclo e caboclas
Faceiros
De jeitinho brasileiro
Feliz
Matuto
Sorriso escondido no rosto
Doidinhos pra cafune
E tirar bicho de pé
Comida e bebida das boas
No tales ferraz
Tem a praia de aruana
A sarnei
Dos banhos do fim de semana
Por sinal muito bacanas
Tem gosto pra todos os gostos
Torcer pelo Sergipe
Confiança
Degustando sabores de fruta madura
Goiaba
Manga banana
Pitomba
Também tem cheiro de mar
A arte de beto pezão
O canto de amorosa
E josa
Vaqueiro do meu sertão
Gente valente
Gosta da prosa
Quem não gosta da sonfonia tradicional
Do toque toque
Na passarela do caranguejo
Frutos e gostos do mar
Viva ara
Meu bonito torrão
Em outra terrara eu não fico
Fico não
Fico não
Meu cantinho é voce
Pedacinho de chao de meu sergipe
Por nada nesse mundo
Faço troca
Sempre chego de volta
Viver teu jeito de ser
Sem tua brisa gostasa
É ruim de viver
Posso não ser o unico
Mais deixa te amar
Te gostar
Embriagar -me
Sem dizer basta
Minha Rainha desejada
Imitada
Nunca igualada
Aracaju dos meus sonhos
Ilusões e amores
Deixa pra mim
O aroma da flor do cajueiro
Que ele empreguine
Nosso ar
Nosso chão
Seu fluido não podo faltar
Um segundo em meu jardim
Ruas de ara
Gente de ara
Coisas de ara
Vida de ara
Deixa eu amar
Do meu jeito
Um amor sem fim




Q U E S E D A N E C U S T O d e V I D A - Lizaldo Vieira
Meu deus
Tá danado
É todo santo dia
O mesmo recado
La vem o noticiário
Com a
estória das bolsas
Do que sobe e desce no mercado
De Tóquio
Nasdaq
São paulo
É dólar que aume...

 
Autor
Lizaaldo
 
Texto
Data
Leituras
689
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.