Poemas : 

Eis que ergo também, meus cornos

 
Resumidamente te pérfido em cada linha delicadamente és tu de mim que pinto
Eis que ergo também, meus cornos
e me relanço a qualquer cornadura madura
Não te colho já
Voltarei quando estiveres madura
Quando a chuva for sincera
E teus pés saírem da lama
Não te beijo agora neste dia de dissabor
Esperarei o mundo girar
Não serei eterno no eterno de ti
Nem firmarei promessas fúteis
Te beijarei sim quando o sol se deitar
Te amarei sim quando os oceanos secarem de tanto no rio chorar
e direi ao mundo guardo teus cornos
Pois eu utilizei os meus
Na liberdade que me foi concebida
Estas ai?
Oh faneca


 
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Marujo
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Enviado por Tópico
JBMendes
Publicado: 18/08/2011 17:53  Atualizado: 18/08/2011 17:53
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 Re: Eis que ergo também, meus cornos
Querido poeta Marujo - Amigo que incertezas quânticas contém suas promessas de amor. Mas é um poema lindo no su surpreendente final...
Um abraçp fraterno
JBMendes