Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Negro do mar

 
E quando o sol se põe no horizonte
O mar ao rubro eleva a sua cor
Tingindo os espelhos do histórico sextante
Que se confundem em tão vasto esplendor

Negra silhueta de um veleiro ao longe
Em contraluz navega rumo a outros mares
Duas gaivotas se aninham nos mastros
Vão à descoberta de outros lugares

E o velho farol fiel sentinela
Recebe o regresso do escuro da noite
Emprestando ao mar seu facho de luz

E avistando ao longe uns panos de vela
Abre-lhe o caminho para que se afoite
E ao negro do mar seu medo reduz

Mar sonoro, mar sem fundo mar sem fim.
A tua beleza aumenta quando estamos sós.
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim

Sophia de Mello Br...

 
Autor
Mariadomar
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1004
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
10 pontos
2
0
1
Recentes
No dobrar do tempo
Paciencia
É madrugada
Quem sou eu
Desnorte
Aleatórios
Guarda-jóias
Rio Cavado a Grosso
Desnorte
Paciencia
No dobrar do tempo
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/08/2011 12:25  Atualizado: 29/08/2011 12:25
 Re: Negro do mar
UM LINDO SOL SE PONDO JUNTO AO HORIZONTE DESSA IMENSINÃO DO MAR, BELISSÍMO POEMA.

MARTISNS

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 30/08/2011 00:38  Atualizado: 30/08/2011 00:38
 Re: Negro do mar
Viajei consigo por sobre o mar! Gostei muito do seu soneto! Parabéns!

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre