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RUÍNAS DO TEMPLO

 
RUÍNAS DO TEMPLO

Vendo agora, o templo tão abandonado,
velho, corroído pelo vento, desprezado,
senti que essa imagem na mente doía.
Sinto na alma um filme do meu passado,
segundo minha mãe, ali que fui batizado,
rever o templo assim jamais queria.

Está tão velho, num completo isolamento,
eu, que o conservava tanto no pensamento,
ao lembrar tantas lindas festas de São João.
Em tantos anos, tudo foi se desmanchando
todos os colonos, foram daqui se mudando,
quem mora aqui hoje, e somente a solidão.

Agora sem ninguém, ermo, um calvário,
chora a alma, ao ver assim triste o santuário,
em ruínas,tantos buracos, prestes e ruir.
Ao ve lo, recordo os tempos de criança,
e sei que em minha alma, essa lembrança,
da mente, não conseguirá jamais fugir...

GIL DE OLIVE

 
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gil de olive
 
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Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 31/08/2011 22:49  Atualizado: 31/08/2011 22:51
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 Re: RUÍNAS DO TEMPLO
Triste lembrança.Bela tua poesia!Bjs.Varenka

Enviado por Tópico
belarose
Publicado: 31/08/2011 23:22  Atualizado: 31/08/2011 23:23
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 Re: RUÍNAS DO TEMPLO
Boa noite! Gil

Suas lembranças sempre te dão inspirações para belos poemas parabéns!

Beijos

Enviado por Tópico
Migueljaco
Publicado: 31/08/2011 23:53  Atualizado: 31/08/2011 23:53
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 Re: RUÍNAS DO TEMPLO
Boa noite Gil, seus versos narram um personagem saudoso dos acontecimentos marcantes que marcaram sua vida regressa, e hoje olhando para o cenário lhe vem uma sensação desanimadora, parabens pelo seu magnífico poema, MJ.

Enviado por Tópico
Vania Lopez
Publicado: 01/09/2011 01:59  Atualizado: 01/09/2011 01:59
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 Re: RUÍNAS DO TEMPLO
Um templo nunca perde a grandeza nem o tamanho. Parabéns! bjs

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 01/09/2011 02:59  Atualizado: 01/09/2011 02:59
 Re: RUÍNAS DO TEMPLO
Um poema repleto de nostalgia! Parabéns, caro poeta!