Confusa, Vazia, Triste, Perdida, Sem rumo, sem direcção. Perdi o tino Algures na casa dos Sonhos, Não encontro o meu destino. Sem forças para me erguer, Sem ter o que escrever, Sem vontade de Sonhar. Confusa, pelo sentimento. Vazia, de palavras. Triste, sem lágrimas. Perdida, num momento. Sinto um abismo dentro do meu ser. Um buraco negro a preencher. O ruído dos passos, Cortam a dor do silêncio, O único som que me diz, - Estás Viva. Sem vontade de despertar, Sem vontade de respirar. Cada entrada de ar são lámidas Lançadas em mim. Uma angústia, Um desalento... Quem de mim permite isto? Qual dos meus Eus aceita este tormento? Não grito, Não chamo, A minha voz ficou presa, Não a liberto mais! Tranquei-a na Caixa de Pandora Para que nunca mais Se atreva a fazer-se ouvir.
Assim como o ar entra mesmo não querendo respirar...a Caixa de Pandora se abrirá e de lá sairá um grito de alegria...dela sairá a vida! Belo poema.Parabéns. Sincero abarço.