Poemas : 

Primeiros dias.

 
Sou o último poeta
De uma raça descrente,
O último de uma tribo dispersa
Na qual a solidão é presente!

Sou andarilho solitário
Na solidão dos caminhos.
Sou bárbaro, sou corsário,
Sou o medo e o espinho!

Nesses primeiros dias sou o remanescente
Dos restos jogados contra as vidraças,
Sou a solidão da semente.

A nódoa que n’água passa
E o que resta de minha gente
Está jogado nas praças


feradapoesia

 
Autor
Montserrath
 
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