[este nada que me cansa, que se repete]

Um Feliz Natal para si Poetisa.

Obrigado.

Abraço-te

Cumprem-se as promessas nos joelhos em carne viva,
e o sangue inunda a terra,


As promessas que foram feitas no silêncio e que pesam, afinal os deuses podem estar atentos.

Poeta agradeço-lhe as palavras, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

nem um grito aparece, nada
diferente,
repetições já saturadas.

Os nadas que por vezes se repetem, como uma sina, um fado que julgava terminado, mas é nas repetições que se aprende, se altera um caminho.

Poeta Amigo, agradeço-te as palavras, a leitura, os parabéns. Obrigado.

Abraço Luso.

cantam as sereias em silenciosos rumores,
afunda-se a espada,
crava-se a indiferença.

ah... e da morte?essa mantem-se sempre presente, mesmo esquecida, na vida onde as promessas se desejam cumpridas, aliviando o ser, esperanças, jamais certezas.

Poeta agradeço-te as palavras, o comentário. Obrigado.
Desejo-te um Feliz Natal e todo o sucesso editorial.

Abraço-te

riem-se os adamastores naquela altivez latente,
que cansa o vento.
…
Tanto o esquecimento desejado, suplicado.

Por vezes é do esquecimento que fazemos um novo caminho, Eugênio de Andrade referia "ama como a estrada começa",as estradas podem-se esquecer, mas o caminho jamais essa a parte que fica para sempre na nossa memória e tantas as vezes que as lembranças voltam, "são o nosso alento para combater o não esquecimento", verdade.

Poetisa agradeço-te a reflexão, as palavras, o comentário, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

Rastejam as promessas, pelas lágrimas que ficaram,
enganos, mentiras, algumas palavras sem nexo,
riem-se os adamastores naquela altivez latente,

é nas repetições que aprendemos, que aprendemos a defender-nos dos mesmos abismos, do mesmo mar violento, aprendemos a sossegar a alma, mesmo que o nada nos canse, se repita, e lá voltamos às promessas (outras?).

Poetisa agradeço-te o comentário, por gostar. Obrigado.
Sou também um admirador da tua escrita. Obrigado.


Abraço-te

dos atos que se voltarão a repetir.

O eterno regresso... que Nietzche não terminou... não aprofundei os ciclos repetitivos da vida, porque estou desconfiado que eles não existem, (repetições de fatos que se repetiram no passado e que se repetirão no futuro), ou se existem o condicionalismo espaço será sempre preponderante (em minha opinião, claro). O tempo não, até porque Nietzche nunca o interpretou como alguma percepção de tempo, nem como fenômeno cíclico.
Tantas as repetições, e tudo se repetirá no futuro, indefinidamente? Uma boa questão onde a alternância jamais finda.
Poetisa Amiga, agradeço-lhe a reflexão, fiz o que geralmente não faço reli o meu texto
mais de duas vezes, introspeção (?) procura do Ouroboros (?),relembrando de memória Nietzche. Obrigado por gostar.
Sou também um admirador da tua escrita. Obrigado.

Abraço-te.

E nascem alguns lírios, como troféus
da vida onde as promessas valem
mais que o todo,
e tudo recomeça novamente como se o nada existisse.

E refiro os lírios propositadamente...porque nos círculos da vida, tão bem representados pelo Ouroboros, a serpente que engole a cauda, (diz-se que pela visão de 2 juntos se formou o simbolo matemático do infinito, o 8 deitado) ou o pensamento do eterno regresso de Nietzche, que referi como resposta acima (o próprio Nietzche considerava esse pensamento amedrontador, repetições de guerras, catástrofes, etc), porque em cada novo circulo será que observamos novos lírios? ou serão os mesmos? O espaço é outro, os interesses são outros, os caminhos também, e os nadas são outros, mesmo repetidos.

Poetisa agradeço-te a reflexão, "um círculo de carne" acrescento de espírito também, as palavras, o pensamento. Obrigado.

Abraço-te

Rastejam as promessas, pelas lágrimas que ficaram,
enganos, mentiras, algumas palavras sem nexo,
riem-se os adamastores naquela altivez latente,
que cansa o vento.
…

Mas o vento continua a despentear e na nossa emoção, revelada sempre nas saudades, reside a nossa memória que por vezes se deseja adormecida, jamais esquecida.

Poetisa agradeço-te o comentário, as palavras, a emoção, o olhar, por gostar. Obrigado.

Abraço-te