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Poema

 
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Ainda que tenha de beijar o chão
E chamar mãe à calçada da rua
E afagar a Dor de te não ter
Tu hás de viver dentro de mim
Na suave lembrança
Daquela Primavera...

Ainda que a Vida seja Inverno
E me transforme a alma toda em lama,
Por entre a chuva da desgraça
Tu hás de ser o Sol da minha Esperança
A sorrir no firmamento escuro
Numa promessa branca...

Ainda que a Vida seja toda
Um vendaval sem luz e sem Ventura
Sem Aurora a romper,
Tu hás de de morar dentro de mim
Hoje
Amanhã
Com as ondas do mar mora a espuma
Sempre, sempre a crescer!


Maria Helena Amaro
In, «Maria Mãe», 1973.


http://mariahelenaamaro.blogspot.com/2012/01/poema.html
Nota: O blogue Maria Mãe está no Concurso de Blogues de 2011, concorrendo nas modalidades Livros / Literatura / Poesia e Blogue Revelação (nascidos em 2011).
Se quiserem dar uma ajuda, podem entrar no blogue
http://mariahelenaamaro.blogspot.com/

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No blogue do concurso é só procurar nas duas categorias o nome Maria Mãe e votar.
Um abraço.
 
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amacsequeira
 
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