[que reste apenas o bater de asas dos pássaros que regressam]

reavivam-se as cores que relembro do caleidoscópio,
enquanto anjos e arcanjos disputam o bater de asas
com os pássaros que regressaram pela primavera;

existem sonhos que jamais se realizarão, restam muitas vezes memórias, recordações, saudades dos tempos que passaram, que para sempre ficarão guardados com carinho..
Poeta, honras-me com o publicares no teu blogue, agradeço-te o comentário, as palavras. Obrigado.

Abraço-te

“- Um dia encontrarás o teu paraiso!”,
por entre os caminhos de pedra banhados pelo sol
que ataganta a pele,
por entre os trópicos onde o sal do mar
encarquilha o corpo,
[escrevi algures],

sempre as procuras, sempre ir mais longe, sempre ir mais dentro, por dentro é destruidor e libertador, e nesta dualidade, ficam as palavras que se querem libertadas.

Poeta agradeço-te as palavras, o comentário, por gostar. Obrigado.

Abraço-te

como se algum inferno viajasse pelas tatuagens
esculpidas na pele;
“- Sombras que ficaram!” dirias.

Sim, porque só o aroma a canela que se cheirava vindo de longe
não nos chegava

interessante esse possível parentesco com Nostradamus, penso que não tenho ascendentes pela França, mas vá lá saber-se.... A parte interessante é que me fez pensar num Profeta mais ou menos da mesma altura que viveu em Portugal, Gonçalo Annes Bandarra. Poucas pessoas o referenciam porque era sapateiro, nunca foi tão divulgado como Nostradamus, e que pelas suas Trovas profetizava o regresso do Embuçado (Rei D. Sebastião), o que o Povo queria. Aliás ainda hoje é "venerado" (entre aspas é claro) pelo Povo, que se recorda de ouvir as Profecias do Bandarra
"Haverá rasgões no espaço
Que dêem para o outro lado
E que, um deles encontrado,
Aqui onde há só sargaço,
Surja uma ilha velada,
O país afortunado
Que guarda o rei desterrado
Em sua vida encantada?"
Profetizava o lado bom, e não preocupações para os terrenos. Ambos aparecem ligados a uma altura negra do cristianismo, o Santo Oficio (Inquisição)

Que não explodamos......rs

Poetisa, agradeço-te as palavras, o comentário, por guardares. Obrigado.

Abraço-te

Querida Poetisa Jessica

queríamos os cheiros das tulipas, do rosmaninho,
tocar a linha que o horizonte tapava com nevoeiros cerrados,
assim eram os equilibrios dos bojadores longinquos de ti ou de mim,
queriamos, oh... desejávamos.

como seria bom poder parar o tempo nem que fosse por um segundo, aquele momento, mas parar no tempo quando o presente, é que condiciona o amanhã, nos indica o caminho. Ficam as recordações, a alegria de as termos vivido no limite..


Poetisa, agradeço-te o comentário, as palavras, por me acompanhar no voo. Obrigado.

Abraço-te

Sabes, não me choro,
a chuva não dá tréguas às cataratas deste mar

solidão, não me parece, a solidão de mim é necessária,

e mesmo nos descansos, que se querem breves
acordam-me sempre as tempestades,
mesmo que me adormeça num areal deserto.

Sabes, não me choro,
vivi,
e os momentos que recordo, são de alegria,
jamais de tristeza,
ah....se eu os tivesse podido parar no tempo e no espaço,
naturalmente não os descreveria hoje.

Poetisa, enriqueces com o teu olhar o meu texto, agradeço-te sentindo-me honrado sempre. Obrigado do fundo de mim.

Abraço-te

[Que implodam os paraísos, os infernos, os trópicos inventados pelas primaveras em repetidos equinócios,
canso-me, que implodam os anjos e os arcanjos também,
que reste apenas o bater de asas dos pássaros que regressam].

mas Zéfiro enlouqueceu de ciúmes... mas é o mensageiro da Primavera, e como é bela a Primavera. Das ansiedades ficam também algumas calmarias, como os ventos do Oeste, mais brisa, mais suave.

Poetisa agradeço-te as palavras, o comentário, o elogio que me fez corar, por gostar. Obrigado eu, sempre.

Abraço-te