Luso-Poemas
 
Poemas : 

O meu sono por um cravo

 
Durmo,
dorme-me o prumo
encostado aos dentes de um cão
cravados na carne que me cai no chão.

O peito silente
é meu e já não sente,
nem amor nem nada,
nem dor nem nada,
nem nada.

Durmo
em fino arrumo,
pregado no contorno
e de cravos por adorno

Os cravos falam, gritam
e eu durmo calado.

Valdevinoxis

A boa convivência não é uma questão de tolerância.


 
Autor
Valdevinoxis
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1486
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
1 pontos
1
0
0
Recentes
o que se escreve em cinco minutos durante o almoço
Faz sentido?
Eau de lodo
Tem vergonha
inspiração
Aleatórios
A minha margem
As minhas confortáveis botas de sebo
Resignação
Um dia, lá à frente vai...
constatações sobre o que se vê de perto
Favoritos
IRRACIONAL E DEFINITIVO
BELOS SEIOS
Porra, a hipérbole.
Pé de funâmbulo
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
varenka
Publicado: 24/04/2012 21:04  Atualizado: 24/04/2012 21:05
Colaborador
Usuário desde: 10/12/2009
Localidade:
Mensagens: 4210
 Re: O meu sono por um cravo
Dorme e o mais belo cravo vela teu sono.bjs.Varenka

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre