Poemas : 

paranã kûa

 
.

Para amar
no fim da tarde
à beira do meta-mar
tupi, Paranoá.
Lá, o sol é
amar é elo
porque
amarelo
é o elo
de todas as cores.
Longas ondas do lago
em croma
em comprimento
de onda.
O logus óptico do lago
é verde primário
num itinerário
de correnteza contida
pelas margens
do plano
da cidade asa.
Longe de casa,
como as águas do lago
vindas d'outro lugar.
O melhor milagre
do faraó jótaká.
Não andar sobre águas.
Não abrir mar.
Molhar o seco cerrado,
umedecê-lo bebedouro
do pássaro-avião.
A cidade inventada
finge-se molhada
banhada nortesul.
É o mar paranormal,
naturalmente ilegal,
é o lago.
Paranoá.

.

 
Autor
thiagodebarros
 
Texto
Data
Leituras
814
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.