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Coisas do campo

 
Costumava pegar numa corda e numa roçadoira bem afiada na hora e abalar para a "eira-cabeça", onde, com as suas já poucas forças, ía roçando o mato que ugava depois a preceito e em vez de um molho grande que noutros tempos lhe não custaria nada a trazer e que todos os dias viamos passar nos caminhos (alguns, autênticas serras de fazer inveja a qualquer um), com duas ou três paveias fazia outros tantos que me pedia para ir buscar daí a uma boa meia hora. E eu, fraquizela como era derivado à tenra idade, a mesma que ainda me não permitia pegar na tal ferramenta de corte, lá vinha toda contente, por me serem leves os molhos que a minha avó me ajudava a equilibrar nos ombros. Primeiro um, depois outro e ainda um terceiro, que ía trazendo à formiga, por via de não ter de lá voltar três vezes... não é que fosse muito longe, mas assim trazia logo tudo de uma vez!

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*... vivo na renovação dos sentidos, junto da antiguidade das lembranças, em frente das emoções...»

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cleo
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