Prosas Poéticas : 

LAVAS DO DESTINO.

 
Não despeça de ti a empatia,
Deixe o vento fazer o acalanto,
O que a gente quer ter na sacristia,
No inicio nos causa dor e pranto,
Nem por isto se diz que não há vias,
Pro rancor transformar-se em encantos.

O consolo da alma é o por vir,
O agora detém enxofre puro,
No amor é difícil conseguir,
Ancorar num porto bem seguro,
E por fim nos dominam os desejos,
Que arrebatam paredes deste muro.

Quantas almas gritando em euforia,
Dominada pelo fogo serpentino,
Do calor que sobe desta avenida,
Arrebatando em cada um o ser menino,(a)
Quando a vida por si nos contagia,
Somos frutos das lavas do destino.



Miguel Jacó

 
Autor
Migueljaco
 
Texto
Data
Leituras
991
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
4
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
João Marino Delize
Publicado: 16/02/2013 19:19  Atualizado: 16/02/2013 19:19
Membro de honra
Usuário desde: 29/01/2008
Localidade: Maringá-
Mensagens: 1910
 Re: LAVAS DO DESTINO.
Miguel,

Parabéns pelo poema bastante filosófico. Gostei demais


abraços

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/02/2013 19:34  Atualizado: 16/02/2013 19:34
 Re: LAVAS DO DESTINO.
Um poema evante, palavras lindas contagiantes. Um poema que esta belíssimo

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/02/2013 12:33  Atualizado: 17/02/2013 12:33
 Re: LAVAS DO DESTINO.
Boa tarde Miguel.
Farto poema de exímias palavras, onde o destino da vida demonstra tudo o quanto tem de contagiante.
Parabéns.


Cumprimentos,


Frank_Mike

Enviado por Tópico
Jmattos
Publicado: 19/02/2013 03:13  Atualizado: 19/02/2013 03:13
Usuário desde: 03/09/2012
Localidade:
Mensagens: 18165
 Re: LAVAS DO DESTINO.
Poeta Miguel
Bela prosa para reflexão!

No amor é difícil conseguir,
Ancorar num porto bem seguro,
E por fim nos dominam os desejos,
Que arrebatam paredes deste muro


Gostei amigo!
Beijos!
Janna