|  |   Re: A pele que habitoLegal. Com o envelhecimento, os sulcos na superfície da pele realçam-se ao ponto de lembrarem o solo do leito de um rio que secou-se. Interessante como um detalhe que passa-se desapercebido aos comuns, torna-se, nas mão de um poeta, matéria prima e inspiração para a criação de poemas belos e imprevisíveis. Muito bom o poema, a pele crosta-terrestre fez com que todo o corpo seja um pedaço de chão, com sua profundidade, relevos, prismas, cristais... a leitura da pele/corpo como terra, ou pó, nos arremessa ao âmago da fé de muitos: "...do pó tu viestes, para o pó voltarás...Brilhante, Poeta. Um grande abraço.
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