Luso-Poemas
 
Poemas : 

a jorge palma

 
a jorge palma




passei pelo bairro do amor
a noite deitava-se ao lado
esquerdo dos homens o aroma
bailava de mão em mão diz-me
a pomba que nada se espera
por entre as alturas do azul
que caiba entre as mãos dos que estão
aqui sem prisões ou hospitais
levando o cachimbo em redor
do verbo mais belo de todos
o que ergue poemas no fio
mais fino e mais frágil dos homens
e nós aqui donos do tempo
no bairro do amor sem relógio
deitados ao lado da noite
partindo pão e vinho partindo
e partilhando a solidão


Xavier Zarco

 
Autor
Xavier_Zarco
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1233
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
[há dias assim, dolce fare niente]
1640
[como rosa não choro pela pátria]
[gira no gira-discos manuel de falla]
[sei]
Aleatórios
[há sombras que sussurram quando escrevo]
16.º de um ciclo ainda sem título
Leituras 10 – António MR Martins
Sob epígrafe de Andityas Soares de Moura - 1 e 2
Recebam um livro
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Caopoeta
Publicado: 18/04/2013 16:56  Atualizado: 18/04/2013 16:56
Colaborador
Usuário desde: 12/07/2007
Localidade:
Mensagens: 1988
 Re: a jorge palma
gosto de ouvir o Jorge,
como gosto de te ler.


abraço camarada.

Enviado por Tópico
RaipoetaLonato2010
Publicado: 19/04/2013 18:25  Atualizado: 19/04/2013 18:25
Colaborador
Usuário desde: 13/03/2010
Localidade: Paulínia-SP
Mensagens: 2788
 Re: a jorge palma
Salve Jorge e o bairro do amor sem relógio.

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre