Quando a angústia me invade
qualquer rua dessa cidade
se transforma no meu lar.
Quando me baixa a desgraça
busco refúgio na cachaça
procuro o balcão de um bar.
Para fugir dessa amargura
que nunca encontro a cura
e me deixa num beco sem saída.
Esmagado pela pressão
que me atira nessa solidão
o único refúgio e a bebida.
Nesse quadro que e tão triste
do qual,remédio não existe
que deixa minha vida sem função.
E tudo turvo como uma fumaça
e com ela a alegria e escassa
busco ajuda,num garrafão.
Quando devagar me dopo
vejo na frente de um copo
quem esta querendo me corroer.
Veja bem,meu companheiro
sou chamado de cachaceiro
por tentar,um pouco viver