Memórias de Uma Insana VI - Catatonia

Olá Betha!

...estes escritos são uma dádiva deste site pois se aprende, pela pena de quem sabe, a destrinçar um pouco os insndáveis mistérios da pessoa humana na sua viagem pela irrazoabilidade e nos deixa aturdidos. grato Betha

abraço

Um conto simples, lúcido e bacana.
Leitura fácil e agradável. Gostei.


Abraços!

você me remete aos casos conhecidos em que os indivíduos em estado de coma transitaram noutra dimensão, e que ao saírem do estágio de comatose trouxeram ao nosso conhecimento as experiencias 'sobrenaturais' lá do 'além' no tempo de ausência da consciência. o que nos expõe aqui minha querida mana Betha, são imagens deveras realista. o que mais impressiona-me é a capacidade dos especialista em cuidar com parcimônia a partir dos relatos nos estados catatônicos depressivos, esses com possibilidades da 'viagem' ser revista em detalhes todos os acontecimentos como se revendo um filme. o que já não acontece quando nos estados de esquizofrenia, um desligamento total da realidade temporal. bem, o que eu quero mesmo dizer é que com a sua escrita disseca com mestria o tema, e leigo que sou, fiquei a par de detalhes interessantes do assunto através do seu texto...
bj e aquele abraçao bem caRIOca.

Este contos que eu tanto aprecio
como sabes, fazem parte já deste site
das memórias daqueles que se deliciam
com a tua imaginação fecunda e a arte
de bem escrever.
Adorei reler. Beijo, Betha
vf

perfeito em passar o que se passa numa mente doente

Oi, betha,

Muito bom! quanto mais se lê , mais intriga e dá vontade de chegar ao fim.Fiquei feliz quando o sujeito poético saiu do estado catatônico.Parecia uma experiência quase morte.

um grande bj, amiga

Gostei!
Outro conto surpreendente.
Abração.

lembrou-me um filme e a música dele:
"Bicho de sete cabeças"
...para aplaudir. bjs

Se você escrevesse novelas para a Rede Globo, eu assistiria a todas! Admiro há muito escrita rica, criativa e versátil que encontro nesta janelinha. Este texto lembrou-me as passagens do Diário de Miguel Torga em que o autor, sendo médico de profissão, se encontra também doente. Partilho uma aqui:

«Passou-se qualquer coisa de grave no meu cérebro. Senti nele uma espécie de terramoto. Estou no meu juízo perfeito, creio, mas inseguro, estranho a mim mesmo, como que na pele dum desconhecido.[...] Olho-me no espelho e não me reconheço. Sou uma caricatura de mim.»

Bheta, tão real que pensei: se não for autobiográfico deve ser uma experiência mediúnica.Brincadeira amiga, a realidade é o seu talento expresso nesse rico conto.

Carinho, Lu