Ando silencioso. Tudo me é poucas palavras.
Não tenho fome, não quero sair.
E aquele antigo medo, fica tempo a tempo me lembrando...
É que eu ando achando que o que tanto desejei
Acho que pedi com tanta força e dor
Incessante e desesperadamente por você
Que me escutaram lá de cima e me mandaram
Embrulhado em doces risinho perversos
Cheirando a suor e nosso prazer
E todo dia é silêncio observador
E a menina me alimenta com seu corpo
E quero tanto ficar mais em casa
Esperando aflito que não nos enxerguem
Que passemos despercebido e possamos assim
Assim, enfim, nos amar.