Textos : 

Um Sacrificio deveria ser um Acto-de-Amor!

 
A Culpa, o julgamento e o medo,
os três "nós psiquicos"
que impedem o Coração de abrir
à dimensão da Alma :

A VIDA MAIOR EM CADA UM!

SATURNO: o Sacrificio, o complexo de culpa!


Todas as renuncias deveriam implicar
uma dimensão "lavada" de sacrificio,
pois Sacrificio, vem de SACRO OFICIO,
ou seja, Oficio Sagrado.

E todo o Oficio Sagrado deveria ser
um serviço que une os Seres Humanos,
cada Ser a outro Ser, todos os Seres.

Oficio Amoroso que dimensiona e integra
as Energias do Coração!

Um sacrifio deveria ser um Acto-de-Amor.
Assim demonstrou Cristo
ao dar a sua Vida para Ensinar
que só o Amor Salva.

O que ocorre, é que os crentes de hoje identificam este acto do Cristo (aceitar morrer)
com o peso dos seus pecados, preferindo assim inclinar-se à cruz (morte)
esquecendo a ressureição (Vida).

Em analise profunda,
os homens de hoje culpam-se,
julgam-se e teem medo.
Bloqueiam o acesso às suas Almas,
ao seu Sentir mais vasto e profundo.

Deste modo, nunca poderão identificar-se
com uma renovada noção de sacrificio
onde o peso dos actos que praticam ficariam "lavados" pela dimensão Amorosa
que lhes deveriam injectar.
Não sabem fazê-lo.

Este acto, apesar de doloroso,
ao ser identificado com a Lei do Amor
ficaria Baptizado, renovado,
lavado nas águas do Jordão.

Hoje em dia, encontramos muitos seres
que procuram ajudar o seu semelhante
sem antes se terem ajudado a si mesmos.
Isto é uma fantasia! São seres que fogem
de si em busca no exterior de algo
que só dentro poderão encontrar,
a Paz Interior.

Seres áridos, masoquistas, reduzidos
e redutores ...
Por lá passei nessa curva do caminho.
Passei e não fiquei, senti e libertei,
morri e Ressuscitei!

Quando se sente que a Vida é um "fardo"
é tempo de reflexão sobre quem somos
e o que estamos a fazer de nós mesmos.
É tempo de verificar se transportamos
coisas que não são nossas.
Um sentimento de falso dever, por exemplo!

O Cristo ensinou a Liberdade de Espirito,
de Alma, de Consciência.

Amor é Consciência e Consciência é Amor,
afirmou um dia o Astrologo Americano Alan Oken.

Ninguém nos pode dizer quem somos
ou o que fazemos aqui,
somos nós que temos que descobrir.
No fundo, estar frente-a-frente
com a Ordem do Universo, que é Deus,
sem intermediários.

A Astrologia ensina que ninguém atrai peso superior às suas forças, e que destino,
a consequência das Energias que cada um transporta consigo mesmo.

"Conhece a Lei e sê Livre",
dizem os mestres orientais.

Quando alguém se assume como "sacrificado"
não cumpre um Oficio Sagrado, um Acto-de-Amor.
Cumpre uma pesada pena que se deu a si mesmo para
se "auto-flagelar" pelo peso das suas culpas.
No fundo, culpa-se por se "entitular" pecador e por sentir medo de não ir para a vida Eterna.

Culpa-se, julga-se e fecha-se no medo ...

Mas a Vida Eterna é aqui e agora,
pois se a Alma é Eterna,
nós já estamos na Vida Eterna.
É o corpo que perece e não o Espirito.
Relativamente ao "pecado",
os orientais Ensinam que pecado é ignorância.
Ignorância destas evidências Sagradas.

Que se rompam velhos padrões e se conscencialize um Novo Tempo, pois é tempo de Amar sem bloqueios ou falsas virtudes!


Que seja para a união das Almas
na Luz da Consciência!
"OM" a Via da Universalidade.


Ricardo Louro


Ricardo Maria Louro

 
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Ricky
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