erguer muros de vento e depois lembrar onde os coloquei...

poema muito bonito mas o final estragou tudo.

Os silêncios das nuvens que se encantam com os lindos orvalhos da manhã. O tempo nos direciona ao encontro dos lindos horizontes.

Um encanto de poema, beloooooo

!enquanto sou feita à sombra

sem tormento".


*como se fosse corrompida pelo tempo.
na alma uma doçura que choca, veste-se, maqueia-se
(...) misteriosamente para se tornar segredo.

*Vania. Corte esses versos e terás poema esteticamente perfeito.

Uma delícia de texto em que o tempo escorrega entre os dedos se transmutando em tudo, aquilo que se costuma chamar de "vivências"... o nada é a melhor parte.

Adoro estas viagens que ofertas, parabéns!


Beijo, querida Vãnia


ALICE

e como só o título "erguer muros de vento e depois lembrar onde os coloquei", criam "asas para correr o silêncio das nuvens",
e não contente a Poetisa, vai mais longe, "sem tormento(s)" ou sem contar o tempo, "desaparece como orvalho da manhã", "num átimo de tempo". Fantástico, como uma pintura pelas matinas de Setembro. Obrigado.

Agradeço-te

não conto o tempo
porque ele pode parar
o meu pensamento
como um mar sem vento,
não conto o tempo
porque haveria de contar
tendo estrelas no tecto
e paredes de ar,
não conto o tempo
de vida pra me libertar
porque haveria ele de parar ?
se nem o mar sabe a vento
d' encostar o ombro
um no outro,
não conto o tempo que vem
porque ele me tem
num estendal, bem preso
com molas de ar...

Jorge Santos

Lindo . A fruição deste lirismo,um prazer sempre renovado.Bjs.