Não tenho urgência nas palavras
silencio a inspiração
em suspiros do coração
aguardo a estrada nova
nas lembranças esquecidas...
Não tenho urgência nas emoções
caminho por vales floridos
com espinhos no caule desértico
questionando o tempo
clamando ao vento
para despertar as palavras...
Não tenho urgência no silêncio
encosto-me ao branco da folha
com a caneta solta
para logo fechar a gaveta
onde as palavras
são o meu eu...esquecido de urgências!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...