Sofrem-me madrugadas de desespero
envoltas em manto de espera
como se o (meu) mundo ruísse aos pés calejados
de memórias;
É tarde?
Porque não me acordaste antes?
As estrelas sempre tiveram o brilho
dos Teus olhos
e o luar sempre foi a luz que abracei
gritando Teu nome;
Quantos gritos em luares de espera…
Um prolongado calafrio sacode-me
lembrando-me que a noite é vida a finar
no pesadelo da Tua ausência…
Ilumina a noite com Teu chamamento…
Acorda-me!
.
"A ausência só é efectiva quando a presença nos é, ou foi, indiferente" (Ajota)