Invento um poema para dizer à noite, quando espreito as estrelas da janela... Falo com elas... O frio é um açoite, mas, mesmo assim, eu acho a noite bela.
Não sei se a noite quer escutar poemas. Mas sei que as estrelas são quase seres divinos. Levam nas asas duas grandes luzernas. Levam a Deus mensagens, preces, hinos...
Quedo-me muda a remirar o céu... Peço-lhe a estrela que achar mais bela: coloco nela o teu rosto risonho...
Noite fora... noite dentro... Onde vou eu? Encosto o rosto no vidro da janela... Quero ser anjo... Quem escuta o meu sonho?