Enquanto teu corpo se esconde tímido debaixo Do linho níveo que se desfez pela noite em dia

nem sempre é preciso agarrar o tempo,
basta por vezes apenas olhar, e nisso tens toda a razão Poeta.
Deixa-me assim sem jeito o teu comentário, a sério que deixa, e ainda para mais vindo de um Poeta que eu admiro pela escrita, e não só.
Nem sempre serão precisas palavras ou gestos
Sobrevivos a um tempo demasiado rápido enquanto
A voz declama um poema apressado símile à canção.

Hoje sou eu que efetivamente te agradeço, Obrigado Alex Moraes.

Agradeço-te

Não te saberei falar do mar, amigo Poeta Luso,
Nem te saberei um dia explicar da companhia das aves nas direções longínquas do equinócio aflito sem distâncias morrendo em pleno voo (serão enterradas veladas nas nuvens quando todos os aviões pousarem em Terra?, e muito menos da Tua Baía que se abraça ao mar tantas vezes revolto,
talvez um dia consiga agarrar as espumas do ondear pela Primavera. Obrigado pelos Parabéns Poeta Luso.


Agradeço-te

das palavras Betha
Dessas palavras que rasgam poesia Desaparecem incólumes
Visões Sonhadores Navegadores
Das viagens que encontraram sargaços Cegam os olhos nos reflexos do mar

das palavras que nos murmuram em silêncios o aquém dos horizontes que teimamos sempre em conseguir tocar. Aqui digo: eu é que te agradeço Obrigado.

e repito-me

Agradeço-te

Das orquídeas invadir o quarto vazio
Que me habita (que nos habita)
Resistindo aos ecos que as sombras cantam em silêncio
Talvez então seja escusado dir-me-ás por entre os brilhos
Purpúreos que o olhar absorveu.

como hei-de distinguir os pássaros que morrem em pleno voo se eles ficam suspensos pelas nuvens que os cercam?
Que hei-de dizer senão agradecer humildemente o teu comentário Poetisa. Obrigado.

Agradeço-te

apenas sei que o teu respirar está no comentário
como os beijos de maresia
onda vacante no riscado da letra dorida
e as pétalas sopro ou ventania, ou apenas tua sinfonia
ou apenas tua beleza Poetisa.
E mesmo que eu queira imergir-me nas letras que se juntam
sem distâncias
ou horizontes azuis
risco teu nome do umbral prateado que erigi no céu da minha fronte.
Não te sei falar do sabor a mar da pele adormecida pelas espumas das ondas revoltas talvez sejam crinas de cavalos alados sopradas por ventos alísios ofegantes
Nem te saberei um dia explicar da companhia das aves nas direções longínquas do equinócio aflito sem distâncias morrendo em pleno voo. Sem jeito mesmo... Obrigado Poetisa do Olhar.

Agradeço-te

quando o cheiro
Das orquídeas invadir o quarto vazio
Que me habita (que nos habita)
Resistindo aos ecos que as sombras cantam em silêncio
Talvez então seja escusado dir-me-ás por entre os brilhos
Purpúreos que o olhar absorveu.

e, então nesse momento sei que jamais serei o mesmo este outro que me invade sempre. Obrigado Poetisa.

Agradeço-te

São viagens que se seguem como os dias em flor,
Dessas palavras que rasgam poesia Desaparecem incólumes
Visões Sonhadores Navegadores
Tudo o resto se mantém até o horizonte que tentamos tocar.... Obrigado Poetisa.

Agradeço-te

Não te sei falar do sabor a mar da pele adormecida pelas espumas das ondas revoltas talvez sejam crinas de cavalos alados sopradas por ventos alísios ofegantes
Nem te saberei um dia explicar da companhia das aves nas direções longínquas do equinócio aflito sem distâncias morrendo em pleno voo

nem dos meus silêncios
"Entre os dedos
As areia do deserto teu
Nas fontes ávidas do querer-te"
a caneta e o papel cumprem sempre os nossos destinos. Belo o teu comentário Poetisa. Obrigado.

Agradeço-te

Revocavam-se alguns apelos gritos adormecidos sabiam-se infinitos.
…
Pede-se o cantar da cotovia
Que antecede primaveras e o mito do mar

os mitos que resistam sempre. Obrigado.

Agradeço-te