Poemas : 

No ritmo dos ventos

 
Tempestades são areia de prata
Que se movem sarracenas pelo espaço,
Engendram dilúvios febris e cansaço
E numa atmosfera cíclica ao amor retrata.

Brisas são sombra e água fresca
Que lentamente desfazem enigmas,
Mas é necessário que aqui se diga
Que as abas do silêncio são burlescas.

O lixo soprado pelos ventos é nômade
Bem como órfã é a saudade sem nome
Que se torna delinquentemente vazia...

Melancólico é o amor isento de paixão,
Pois, é cúmplice inexorável da solidão
Que pinta de aparências a ventania!

 
Autor
imelo10
Autor
 
Texto
Data
Leituras
480
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.