Sonetos : 

PONTE INSEGURA.

 

Eu não existo apenas em corpo e matéria,
Tu podes observe-me nos encantos do luar,
Nas belas retinas de um pássaro de fogo,
Que sobrevoa diariamente este seu quintal.

Sou hora brisa que acalenta teus cabelos,
O grande arrepio que indica o teu querer,
As infindas delicias de uma noite de verão,
Algumas tormentas difíceis de se esquecer.

Quando em desejos eu me apresento pata ti,
Fazendo as coisas que nem mesmo acredito,
Mas logo depois, ficam o dito pelo não dito.

Mas ao inspirar-te nas escritas como o vento,
Sendo a tua cola a balizar-te nesta estrutura,
Não obstante sou tua ponte muito insegura


Enviado por Miguel Jacó em 27/06/2014
Reeditado em 27/06/2014
Código do texto: T4860520
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.




Miguel Jacó

 
Autor
Migueljaco
 
Texto
Data
Leituras
779
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 27/06/2014 20:32  Atualizado: 27/06/2014 20:32
 Re: PONTE INSEGURA.
Bonito soneto Miguel, gosto desse tipo de poema
mais tradicional
Abraço