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VIOLÃO ENTRISTECIDO

 
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VIOLÃO ENTRISTECIDO
 
VIOLÃO ENTRISTECIDO
(Jairo Nunes Bezerra)

Meu violão solitário, desafinado,
Figura à parte sobre a mesa da sala...
Sempre fica assim desolado,
À espera de uma mente privilegiada!

De meus dedos foram-se as agilidades,
À proporção que o tempo avançou...
Tal tempo segue aumentando a minha idade,
E desafinação é o que me restou!

E ao cantar não figura o grave,
Pra nossa aproximação isso é agrave,
E as lágrimas ocupam espaço!

E no enegrecido céu figura o luar,
O mesmo que banhava o nosso mar,
Sem ondas, Sem descasos!

 
Autor
Jairo Nunes Bezerra
 
Texto
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