Junto ao hidromel de agave nos mosteiros da glória
via-se os olhos parados em um cenário desnecessário
controlado pelas massas da ascensão ao poder
de um anjo negro desperto pousado em seus sonhos
reais
A cadeira caída sob as injurias traduzidas por suposição
imperfeitas do mito crescente nas entrelinhas dormentes
do espírito contorcido aflito e desprovido de
certezas
O lunático devoluto gritando aos prantos em sua arena gélida
e árida segurava sem saber em suas mãos o caos de um mundo
imaginário
Os sentidos deturpados pelas doses de cansaço das promessas
feitas sobre os dilemas refeitos de uma nostálgica estrada
abandonada
O asco das permutas sociais que riam em abundancia com sorrisos forçados estampados em rostos mágicos dos irrelevantes que buscavam irreverencia nas entrelinhas das noticias corrompidas pela ganancia petrificada dos
jornais
A falta de uma razão racional que expusesse o risco da barganha irreal
dos magos insanos que fugiam da luz e escondiam-se nas sombras
idealizando e configurando o luxo da desonra
emocional
thess