Poemas : 

Adônis caído no cais

 


Desde a magia da luz que se deu,
alçando o capuz, fulgindo no breu,
pendão sofrido, fogo de Prometeu,
há um Adônis no cais caído aos sinais,
que se livra da bílis em atos reais.

Muito foi prestado para os mortais,
da sabedoria Eterna muitos sinais,
mas ainda há segredos salvos fatais.
Há um Adônis no cais caído aos sinais,
nas faixas finas do arco iris de gris,
que se livra da bílis em atos reais,
desde a magia da luz que se deu,
alçando o capuz, fulgindo no breu.

Um Adônis no cais caído aos sinais,
saberá que destino do feixe de luz
é responder chamados, inalar os sais,
pintar a cútis com giz de metais,
desde a magia da luz que se deu,
para depois enfim, com o lápis lazuli
alçando o capuz, fulgindo no breu,
pendão sofrido, fogo de Prometeu,
trilhar os caminhos da purificação.
livrar-se afinal da bílis em atos reais.

 
Autor
levyabreu
Autor
 
Texto
Data
Leituras
493
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
3 pontos
1
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 30/11/2015 09:48  Atualizado: 30/11/2015 09:48
 Re: Adônis caído no cais
Lindas metáforas que se completam numa essência onde o vais da sabedoria acontece pelnamente.

lindo poema