Hoje o mar me envolveu a alma, no vazio de uma concha abandonada, neste extenso areal de nada. Mas é no vazio silencioso que me encontro, é na alma fútil do nada que sei quem sou, e me liberto das ondas que num ritmo constante apagam a minha identidade. Abandonado no vazio mas tão cheio de tudo, a imensidão de um abraço o gratidão de um sorriso que é meu que é teu.