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Bela Viola

 
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Bela Viola

Quando competem com o seu cabelo
O ouro, o rubi, o brilhante e a prata
Enquanto você o trata quão desvelo
Eu só lamento a minha sorte ingrata

E quando tu passas com exuberância
Contemplo os seus cabelos como luz
Fico estático e tímido na ignorância
Sem dizer que esta visão me seduz

Alertaram-me: - Veja se se controla
Porque por fora se trata de bela viola
Mas, por dentro é só pão bolorento

Pensando assim eu não perco nada
Porque tudo tem a sua hora da virada
E o seu brilho é volúvel como o vento.

jmd/Maringá, 01.04.2016










verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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