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No supermercado

 
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No supermercado

Entro no supermercado
Para comprar o pão
Vejo o povo apressado
Ninguém presta atenção
Naquele menino sentado
Bem pertinho do portão


A mercadoria foi passada
E ele traz um biscoitinho
A moça olha pra ele calada
Diz não com um jeitinho
Fiquei um minuto parada
Observando o garotinho


Um funcionário o expulsou
E ele saiu dali bem ligeiro
Notei que o garoto me olhou
Vi mais um companheiro
Quando sai ele encostou
Mas não me pediu dinheiro.

Era um garoto magrinho
Havia fome em seu olhar
Dei-lhe então um trocadinho
Eles entraram para comprar
Acho que aquele lanchinho
Que pensaram que iam roubar.

Lucineide


A poesia corre em meu sangue
Como a água corre no rio
Sem ela sou metade de mim
Meu nome é fruto de poesia.





 
Autor
Lucineide
 
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