
Pombas Brancas
São como pombas brancas
e surgem à minha frente,
quando, de repente, desaparecem no ar;
cheias de mistérios, vão e vêm furtivamente,
pálidas, aladas, estão sempre a voar.
Um voo delicado e quase sempre indeciso,
quase um doce sorriso
de quem chega para ficar.
Eu estendo as mãos para tocar o paraíso,
mas, como as pombas brancas, elas desaparecem no ar.
Partem em uma ventania plena,
não é uma, são centenas,
cintilantes viajantes
a caminho do mar;
seguem rios adjacentes
e o sol no seu poente,
procurando a luz do luar.
São suaves e correm em névoas,
no sentir de uma pluma em vai-véns;
não têm peso em suas asas,
pombas brancas são como puras almas
que só quem ama tem.
alexandre
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