Sinto a Tua falta,
uma hedionda ausência,
como se este silêncio fôra profano!
O cantar do Teu corpo,
soa emudecido,
qual prisioneiro esquecido.
Rasgo o véu que Te atavia,
na ânsia suprema de tocar o Teu corpo,
libertando os gemidos enclausurados
e os suspiros que amarras na boca!
Assoma-se em mim, esta vontade louca,
de escrever com os meus lábios na Tua boca,
todo este desejo de Te ter.
Sinto a Tua falta
não demores, vem!
Possuí-me por direito pleno,
enquanto o tempo, não me cobre,
com as cinzas da Tua ausência!
No meu peito ainda arde
esta chama de Te querer!
Andy