Poemas : 

ANGICAL

 
ANGICAL
 
ANGICAL


Como é bom, sentar-se na varanda
Da simples casa de barro.
Ladeada por frondosas árvores,
E por feliz jardim natural.
Naquele ambiente rural,
Escutando pássaros canoros,
Na chuva e cheiro de mato,
Em manhã de semana santa.

Também vi, de um senhor, o rebanho
De carneiros a correr pelo quintal.
Corria ameaçando a plantação,
Pois havia escapado ao curral.
Logo, o pastor preocupado com tal mal,
Põe seu chapéu e, também, seus pés em ação,
E assim tange seus bichos em Angical,
Encaminhando para o aprisco aquele bando.
Da capela, bate o sino, o missionário,
Chamando para o culto, os fiéis,
Que acorrem para louvar Cristo-rei,
Em dia de lava-pés, bem no horário.

E o capuchinho, logo prega sobre a cruz,
Que pesou bem sobre o ombro de Jesus,
E do Mistério da Paixão, que o conduz,
Para que todos vejam, da ressurreição, a luz.

Na capela, ouvem-se hinos de louvor,
Da comunidade sobem preces de amor.

Assim, a estrada que perpassa Angical,
Torna-se via do reino celestial.

Por: Jonas Matheus S Silva


Jonas Matheus S Silva OFM cap

 
Autor
Jonas-Matheus-Silva
 
Texto
Data
Leituras
490
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.