Luso-Poemas
 
Poemas : 

lusco-fusco

 
Meia luz,
momento incapaz de ser,
cinza de fogo lento,
ocre entardecer.
O sombreado caído arrefece
as ruas cheias de almas em movimento.
Os pensares alinham-se
com essa hora madura.
Há predadores nocturnos que invadem as matas,
cheias de vida. E pressa.

Sou fiel ao ardor,
amo esta espécie de verão
que de longe me vem morrer às mãos
e juro que ao fazer da palavra
morada do silêncio
não há outra razão.

Eugénio de Andrade

Saibam que agradeço todos os comentários.
Por regra, não respondo.

 
Autor
Rogério Beça
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
3391
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
4 pontos
2
1
0
Recentes
Deixa
Frases no negatoscópio
Tutear
geocentrismos
abjuro
Aleatórios
chove chuva cinzenta
não sei
troco
Sangue azul-moreno
Al Berta à tona
Favoritos
Assina-me
Nesse descompasso
Neste resto de verão
Cobiça
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
MaryFioratti
Publicado: 25/10/2016 10:25  Atualizado: 25/10/2016 10:25
Membro de honra
Usuário desde: 09/02/2014
Localidade:
Mensagens: 2420
 Re: lusco-fusco
Rogerio,

Ah esses predadores noturnos, que nao nos deixam em paz!

Abracos!

*Mary Fioratti*

Enviado por Tópico
Volena
Publicado: 25/10/2016 14:04  Atualizado: 25/10/2016 14:04
Colaborador
Usuário desde: 10/10/2012
Localidade:
Mensagens: 12485
 Re: lusco-fusco P/Rogério Beça
Se o dia fica mulato
é hora de transição
e só se deixa apanhar
quem já perdeu a razão.

Um bom poema. Vólena

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre