Em seis dias mais um é seis de dezessete. nesse mês que é seis vou colocar minha ampulheta sobre minha mesa de cabeceira e contar as horas os minutos e segundos e milésimos delas e, quando escoar a areia do tempo que me separa de você vou te buscar, desenterra-la. arranca-la ei dos escombros onde lancei nossas memórias. vou levar nessa hora meu revolver cujas seis balas me servirão para acabar com o sonho, caso não te ache.