Poemas -> Saudade : 

LAMPARINA

 
Nome disso podia ser saudade

Saudade danada que ilumina a estrada d’gente

Que nos guiou enquanto vinham as primeiras palavras

Os primeiros medos e até os últimos segredos

Isso pode chamar Maria, Sebastiana, Ana ou Joaquina

Mas sempre será a lamparina, das noites de cantoria

De rezas, forrós, das fazendas, do primeiro gemido do gado

Ou testemunha única de casais apaixonados,

Mostrando amores loucos às claras

Lamparina à querosene não existe mais

Agora é a saudade que vai iluminando a gente

Tem sempre um pavio incendiando por dentro

Nos queimando e iluminando......
(Poema não concluído...)





José Veríssimo

 
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veríssimo
 
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