PERPETUAÇÃO DO SILENCIAR
(Jairo Nunes Bezerra)
Repentinamente o silêncio se faz à minha volta,
O frio continua predominante na região...
O edredom é o que controla a minha revolta,
Expulsando a temperatura em expansão!
Vai-se mais um dia penalizando o meu lazer,
Que era mergulhar nas águas mornas do mar...
Com sua ausência nada a fazer,
E tristonho vislumbro da chuva o retornar!
O meu corpo necessita de afagos, isso sinto,
Mais tristeza pressente,
Com a ventania célere a reinar!
E tu ignorando o meu sofrimento presente,
Nada sentes,
E meu olhar turvado fica a lacrimejar!