Fomos poesia ingreme inacabada
fragmentos de rimas por rimar
desejos insanos dissimulados
cálidas brisas que sopravam do mar
Fomos ardentes manhãs por olhar
fonte de vida por desabrochar
montanhas e vales serpenteando
as flores que se despetalavam no ar
Fomos loucos, insensatos e fugidios
no tempo que por nós passou
melodias afinadas de um violino
chorando árias que não rimou
Fomos tudo e nada num todo partido
lagrimas, magoas quebrando ausências
silêncios de boca escancarada
calando a vida que em nós ficou
Escrito 21/04/18